Escreva o resumo do post aqui. Escreva a continuação do post aqui.
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Paciência...
Desde 1981, ano em que gravou seu primeiro LP, Baque Solto – que infelizmente não teve grande repercussão na época -, Lenine já mostrava pra o que veio.
Integrou algumas bandas de rock na capital pernambucana do anos 70.Mais foi só em na década seguinte, já morando no Rio de Janeiro, que ele deu o primeiro passo de maior importância em sua carreira participando do festival MPB 81, da TV Globo, com a composição “Prova De Fogo”.
Após algumas participações não muito bem-sucedidas nessas e outras bandas de rock, Lenine se retirou da mídia em 1985, só voltando em 1993, com o disco Olho de Peixe, dividido com o percussionista Marcos Suzano. Graças a esse álbum e ao fato de algumas músicas suas terem sido gravadas grandes artistas nacionais - Elba Ramalho, Margareth Menezes, Fernanda Abreu e Sergio Mendes – o artista fica reconhecido, em meados da década de 90, como uma das promessas da nova MPB, chegando enfim, ao seu primeiro disco solo em 1997: O Dia em que Faremos Contato.
A mistura de música eletrônica, samba e ritmos nordestinos e com o qual conseguiu seu primeiro grande sucesso sozinho, “Hoje eu Quero Sair Só”, foi repetido e, em 1999, lança Na Pressão. A dobradinha sonora apresentou ao sucesso músicas como “Alzira e a Torre”, “Relampiano” e “Paciência” com o qual excursionou com sucesso pelo Brasil e exterior (especialmente Europa).
Seu interesse pela MPB foi gradativo e minucioso: Lenine se apega em especial, por aquela música cheia de sofisticação, detalhes e energia feita por Gil e Milton Nascimento. Esse fato fica óbvio em “Paciência” uma vez que nunca ouve pressa para um cantor que demorou um pouco mas, passou a trilha brilhantemente sua carreira.
Letra
Integrou algumas bandas de rock na capital pernambucana do anos 70.Mais foi só em na década seguinte, já morando no Rio de Janeiro, que ele deu o primeiro passo de maior importância em sua carreira participando do festival MPB 81, da TV Globo, com a composição “Prova De Fogo”.
Após algumas participações não muito bem-sucedidas nessas e outras bandas de rock, Lenine se retirou da mídia em 1985, só voltando em 1993, com o disco Olho de Peixe, dividido com o percussionista Marcos Suzano. Graças a esse álbum e ao fato de algumas músicas suas terem sido gravadas grandes artistas nacionais - Elba Ramalho, Margareth Menezes, Fernanda Abreu e Sergio Mendes – o artista fica reconhecido, em meados da década de 90, como uma das promessas da nova MPB, chegando enfim, ao seu primeiro disco solo em 1997: O Dia em que Faremos Contato.
A mistura de música eletrônica, samba e ritmos nordestinos e com o qual conseguiu seu primeiro grande sucesso sozinho, “Hoje eu Quero Sair Só”, foi repetido e, em 1999, lança Na Pressão. A dobradinha sonora apresentou ao sucesso músicas como “Alzira e a Torre”, “Relampiano” e “Paciência” com o qual excursionou com sucesso pelo Brasil e exterior (especialmente Europa).
Seu interesse pela MPB foi gradativo e minucioso: Lenine se apega em especial, por aquela música cheia de sofisticação, detalhes e energia feita por Gil e Milton Nascimento. Esse fato fica óbvio em “Paciência” uma vez que nunca ouve pressa para um cantor que demorou um pouco mas, passou a trilha brilhantemente sua carreira.
Letra
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Era terça-feira mas, bem que podia ser sexta. Tinha cara de sexta. Até o ar era de sexta. Inclusive, o meu cansaço era típico de uma sexta-feira...
Acordei mais cedo do que de costume naquela terça (que mais tinha cara de sexta e bem que podia ser...). Tinha muitas coisas para fazer, pouco tempo disponível, cansaço sobrando e, pra completar, meu corpo se negava a me ajudar nessa árdua tarefa que é se levantar. Brigas e descontentos com Morfeu à parte, levantei e iniciei meu longo dia.
Como já estava encima da hora, pra variar, um cafezinho corrido, óculos escuros pra disfarçar as enormes olheiras que teimavam em sobressair àquela altura, corri pra não perder o ônibus – era só o que me faltava...
Ônibus lotado. Correria e mais ônibus lotado. Passo na ótica pra buscar meus óculos que, enfim, haviam ficado prontos após mais de uma semana depois do esperado. Médico, pra verificar se o grau dos benditos óculos estava correto – sabe-se lá do que são capazes muitas pessoas reunidas numa mesma sala, conversando? Poderiam fazer os meus óculos com o grau de outra pessoa, isso bem que podia! Uffa... Depois, mais ônibus lotado novamente.
Novamente atrasada (que é pra não perder o costume...), me pego a lembrar que ainda não havia lanchado e tinha que estar no trabalho às 13h: já eram 12:40 e eu estava há, pelo menos, 40 minutos de ônibus do meu trabalho. Outro ônibus lotado – não sei de onde é que sai tanta gente porque quase não se pega mais ônibus vazios em Salvador! -, fome e o cansaço que se acumula ainda mais... E, ainda, falta muito para que possa, enfim, me deitar um pouco.
Chego ao trabalho às 13:20 – um record – e engulo qualquer coisa comprada às pressas pela rua. As conversas descontraídas com os colegas do estágio até me fazem esquecer que ainda é terça-feira! Uma amiga consegue me “convencer” a dividir com ela uma belíssima torta de chocolate com recheio de trufas e morango (ham, ham...que delícia...): ali, sim, pude esquecer completamente que era terça-feira.
Graças a Deus, chega às 17h e já podemos ir – para a faculdade, ainda... Novamente ônibus lotado – dessa vez dá até pra entender porque ele é sempre lotado: é da prefeitura e nós não pagamos o transporte! Grudadinhos uns nos outros, chegamos à Estação Pirajá: a mãe parideira de todos os ônibus lotados de Salvador, com direito a bônus – muitas filas enormes... Barra 1, cheio, pra descontrair. Dá até pra negociar: um pacote de salgadinho, antes vendido à R$ 1,00, sai por R$0,50 – porque levo dois. Ah! Novo record: foi o Bruno quem pagou...
Na faculdade, primeira aula de jornalismo digital: muitos www, web jornalismo, características do jornalismo digital, banho quente, minha cama cheirosinha, sopa... eita, cochilei... esse papel é de Mari e eu acabo de roubar...Enfim, o intervalo. Meu Pai, como gostaria de cabular essa aula, me fazer de desentendida, não levar em conta sua importância e ir pra casa... Mas, fico.
No retorno, o professor conseguiu se superar e me manteve mais “interessada” no assunto. Pelo menos eu achei. Conversamos mais e a aula fluiu bem melhor. Entretanto, ainda tinha o peso da terça-feira. Uhuuuuu!! Final da aula. Correria de novo pra não perder o ônibus – eita vida boa!! Por um novo milagre, meu ônibus chega no horário e, enfim, estou indo pra casa: são 22h e meu dia começou às 6.
O cobrador é um velho amigo e ficamos conversando sobre bobagens. É bom pra passar o tempo e distrair até próximo de casa. Mas, eis que surge a última do dia: um homem passa o torniquete do ônibus e, só depois, avisa que está com uma cédula de R$ 50,00. Fiquei motinha de pena do meu amigo cobrador porque ele não tinha troco pra dar ao rapaz – se é que pode se chamar assim uma criatura horrenda, que parecia ter uns 1,85, 150 quilos, a barba por fazer, um bafo de cachaça que chegava antes dele uns 2 metros e que só me lembrava o homem das cavernas.
Depois de uns 20 minutos ele levantou e veio pedir o troco e meu amigo deu R$40,00 em papel e R$7,80 em moedas. E o troglodita começou o maior escândalo no ônibus, gritando pornografias e todo ofendido ao dizer que aquilo era um “absurdo”, que ele merecia mais respeito e não receberia toda aquela moeda não. Ele queria seu troco dignamente, assim “como ele”. Imagina a cara de pau?! Fiquei com uma vontade de voltar à pré-história e dar com um daqueles tacapes na cabeça daquele idiota. E ainda exigia “seus direitos de cidadão”, como pode? Coisas do nosso Brasil, brasileiro...
Enfim, chegou o meu ponto e não vi o final daquela cena grotesca, pra dizer o mínimo. Mas, dali tirei dois exemplos da importância da comunicação: 01) avise antes quando tiver dinheiro inteiro para o cobrador não te encher de moedas; 2) homo sapiens no comunicaris.
Acordei mais cedo do que de costume naquela terça (que mais tinha cara de sexta e bem que podia ser...). Tinha muitas coisas para fazer, pouco tempo disponível, cansaço sobrando e, pra completar, meu corpo se negava a me ajudar nessa árdua tarefa que é se levantar. Brigas e descontentos com Morfeu à parte, levantei e iniciei meu longo dia.
Como já estava encima da hora, pra variar, um cafezinho corrido, óculos escuros pra disfarçar as enormes olheiras que teimavam em sobressair àquela altura, corri pra não perder o ônibus – era só o que me faltava...
Ônibus lotado. Correria e mais ônibus lotado. Passo na ótica pra buscar meus óculos que, enfim, haviam ficado prontos após mais de uma semana depois do esperado. Médico, pra verificar se o grau dos benditos óculos estava correto – sabe-se lá do que são capazes muitas pessoas reunidas numa mesma sala, conversando? Poderiam fazer os meus óculos com o grau de outra pessoa, isso bem que podia! Uffa... Depois, mais ônibus lotado novamente.
Novamente atrasada (que é pra não perder o costume...), me pego a lembrar que ainda não havia lanchado e tinha que estar no trabalho às 13h: já eram 12:40 e eu estava há, pelo menos, 40 minutos de ônibus do meu trabalho. Outro ônibus lotado – não sei de onde é que sai tanta gente porque quase não se pega mais ônibus vazios em Salvador! -, fome e o cansaço que se acumula ainda mais... E, ainda, falta muito para que possa, enfim, me deitar um pouco.
Chego ao trabalho às 13:20 – um record – e engulo qualquer coisa comprada às pressas pela rua. As conversas descontraídas com os colegas do estágio até me fazem esquecer que ainda é terça-feira! Uma amiga consegue me “convencer” a dividir com ela uma belíssima torta de chocolate com recheio de trufas e morango (ham, ham...que delícia...): ali, sim, pude esquecer completamente que era terça-feira.
Graças a Deus, chega às 17h e já podemos ir – para a faculdade, ainda... Novamente ônibus lotado – dessa vez dá até pra entender porque ele é sempre lotado: é da prefeitura e nós não pagamos o transporte! Grudadinhos uns nos outros, chegamos à Estação Pirajá: a mãe parideira de todos os ônibus lotados de Salvador, com direito a bônus – muitas filas enormes... Barra 1, cheio, pra descontrair. Dá até pra negociar: um pacote de salgadinho, antes vendido à R$ 1,00, sai por R$0,50 – porque levo dois. Ah! Novo record: foi o Bruno quem pagou...
Na faculdade, primeira aula de jornalismo digital: muitos www, web jornalismo, características do jornalismo digital, banho quente, minha cama cheirosinha, sopa... eita, cochilei... esse papel é de Mari e eu acabo de roubar...Enfim, o intervalo. Meu Pai, como gostaria de cabular essa aula, me fazer de desentendida, não levar em conta sua importância e ir pra casa... Mas, fico.
No retorno, o professor conseguiu se superar e me manteve mais “interessada” no assunto. Pelo menos eu achei. Conversamos mais e a aula fluiu bem melhor. Entretanto, ainda tinha o peso da terça-feira. Uhuuuuu!! Final da aula. Correria de novo pra não perder o ônibus – eita vida boa!! Por um novo milagre, meu ônibus chega no horário e, enfim, estou indo pra casa: são 22h e meu dia começou às 6.
O cobrador é um velho amigo e ficamos conversando sobre bobagens. É bom pra passar o tempo e distrair até próximo de casa. Mas, eis que surge a última do dia: um homem passa o torniquete do ônibus e, só depois, avisa que está com uma cédula de R$ 50,00. Fiquei motinha de pena do meu amigo cobrador porque ele não tinha troco pra dar ao rapaz – se é que pode se chamar assim uma criatura horrenda, que parecia ter uns 1,85, 150 quilos, a barba por fazer, um bafo de cachaça que chegava antes dele uns 2 metros e que só me lembrava o homem das cavernas.
Depois de uns 20 minutos ele levantou e veio pedir o troco e meu amigo deu R$40,00 em papel e R$7,80 em moedas. E o troglodita começou o maior escândalo no ônibus, gritando pornografias e todo ofendido ao dizer que aquilo era um “absurdo”, que ele merecia mais respeito e não receberia toda aquela moeda não. Ele queria seu troco dignamente, assim “como ele”. Imagina a cara de pau?! Fiquei com uma vontade de voltar à pré-história e dar com um daqueles tacapes na cabeça daquele idiota. E ainda exigia “seus direitos de cidadão”, como pode? Coisas do nosso Brasil, brasileiro...
Enfim, chegou o meu ponto e não vi o final daquela cena grotesca, pra dizer o mínimo. Mas, dali tirei dois exemplos da importância da comunicação: 01) avise antes quando tiver dinheiro inteiro para o cobrador não te encher de moedas; 2) homo sapiens no comunicaris.
Assinar:
Postagens (Atom)