quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Sem financiamento, vagas ociosas devem aumentar ainda mais


Divulgado nesta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (Inep), o Censo da Educação Superior trouxe dados alarmantes para os brasileiros: 49% das vagas oferecidas no ensino superior em 2008 não foram preenchidas. Isso significa que, somando a oferta em instituições públicas e particulares, das 3 milhões de vagas disponíveis, 1,47 milhão ficou completamente ociosa no ano passado.


Em comparação a 2007, o crescimento total das vagas não preenchidas foi de 11,6%. No entanto, o aumento mais expressivo ocorreu na rede federal, em que o número de vagas ociosas subiu 117% em um ano. Nas universidades estaduais, o crescimento foi de 9%, enquanto nas municipais, 6,9%, e nas privadas, 10%.

Ainda assim, são as instituições particulares que respondem pelo maior número de cadeiras vazias. Elas são responsáveis por 2,641 milhões do total de vagas em processos seletivos de todo o país e apresentam 54,6% de ociosidade. Esse número, porém, não acompanha sequer a quantidade de estudantes em busca de um diploma do ensino superior. De 2007 para 2008, o número de vagas aumentou 5,7% e o número de calouros nas faculdades subiu bem menos: 1,6%.

As informações são de Veja.com



terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Dia Mundial de Luta contra a Aids



“Viver com Aids é possível. Com o preconceito não.” Esse foi o tema escolhido para as atividades do Dia Mundial de Luta contra a Aids, 1º de dezembro. Em Salvador uma programação a ser iniciada às 9 horas, no Dique do Tororó marca as comemorações pelo dia. Em tenda instalada no local haverá também distribuição de material educativo e preservativos.

As informações são da Aratu online





Veja aqui a Programação em Salvador e no mundo


Brasil anuncia parceria com Moçambique para produção de genéricos contra aids



Tudo sobre HIV
http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/datas/aids/home.html
http://www.fiocruz.br/ccs/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=6&infoid=196
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u489372.shtml
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u478394.shtml
http://www.gapabahia.org.br/princip.html


Fotos da Campanha 2009


sábado, 28 de novembro de 2009

Salvador terá Caminhada em homenagem ao Dia do Samba


O Dia Nacional do Samba (2 de dezembro) será festejado em Salvador no dia 29 de novembro (domingo) com uma caminhada reunindo trios elétricos e grandes artistas. A expectativa dos organizadores é que essa festa reúna cerca de 200 mil pessoas, desde o seu início, às 13 horas, no Campo Grande, até as 20 horas, na Praça Castro Alves.



A caminhada do samba realizada pela UneSamba – União dos Blocos de Samba da Bahia, Formados pelas entidades : Alerta Geral , Pagode Total , Proibido Proibir / Revelação U Bloco , Amor e Paixão, Alvorada, Reduto do Samba, Vem Sambar, Q´Felicidade e samba Popular.

Como já acontece tradicionalmente, a caminhada promete ser uma prévia do Carnaval, que em 2010 homenageará os 60 anos do trio elétrico. Os blocos vão desfilar como arrastões (sem associados nem cordeiros), com trios elétricos. O trânsito vai ser fechado às 13h e nesse dia não vai ser permitido o estacionamento de veículos na Avenida Sete e Carlos Gomes.

Homenagem

O Dia Nacional do Samba surgiu como uma homenagem ao compositor carioca Ary Barroso na data em que ele conheceu Salvador, cidade que, mesmo antes da primeira visita, já era cantada por ele em sucessos, como "Na Baixa do Sapateiro".

A data acabou se tornando nacional, uma vez que o samba é um dos ritmos mais populares do país e atualmente consegue congregar todas as camadas da sociedade.

No início deste século, o samba foi tombado como Obra-prima do Patrimônio Oral e Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco).




quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Papo de música




Os músicos das bandas Adão Negro e Mambolada foram os convidados da noite desta terça-feira (24) no projeto “Papo de Música”, da Faculdade 2 de Julho. Com o objetivo de aproximar artista e seu público, o evento trouxe para a discussão temas como as agendas das bandas, projetos no exterior e novas músicas.

No entanto, a tônica do evento ficou mesmo por conta de questões pontuais, com maior relevância para a sociedade como educação de qualidade, escola pública e espaços alternativos para todos. Com a participação do público, o bate-papo tomou um viés mais político na tentativa de fomentar a discussão entre os estudantes da academia. “Existir é mais importante do que resistir”, finalizou Serginho (Adão Negro).

O cantor Tom (Banda Preto Sábio) estava entre os expectadores e fez uma participação ao final do evento - que teve a organização dos estudantes dos cursos de Jornalismo e Propaganda e Marketing da Instituição, sob a orientação da professora Ivana Carneiro. Veja encerramento do evento.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

O Teatro do Mundo


A cada programa um novo tema é discutido e relacionado com músicas nacionais e estrangeiras, poemas e citações.




Um programa que trata de temas atuais da sociedade, os relacionamentos da vida cotidiana, as crenças e as fantasias das pessoas e que busca despertar o interesse do ouvinte por meio da sensibilidade estética, das alusões que remetem aos sentimentos, do envolvimento pela emoção.

Confira aqui a programação.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Série no A Tarde comemora Dia Nacional da Consciência Negra


O Jornal A Tarde começa hoje uma série em comemoração ao Dia Nacional da Consciência Negra que será celebrado na próxima sexta-feira (20/11). Serão apresentadas entrevistas com gestores públicos, pesquisadores e empreendedores dos mais diversos segmentos.



O primeiro convidado é o ministro Edson Santos, titular da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade (Seppir). O ministro falou sobre a trajetória da Seppir, os desafios e os acertos, além de destacar os preparativos para o ato público que será realizado em Salvador no dia 20 com a presença do presidente Lula. Clique aqui para ouvir.


Fonte: http://mundoafro.atarde.com.br/?p=2049

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Antagonismo de Gerações



Eu sempre me surpreendo com a vida e como as coisas acontecem de formas pitorescas... Levando uma rotina normal de estudante, entro e saio de ônibus, várias vezes durante o dia. São eles, os mais diversos: microônibus ou convencionais, cheios ou vazios, confortáveis ou não.



Me instalo de maneira um tanto desordenada em mais um ônibus lotado. Ao meu lado, uma adolescente munida de um desses MP’s - 4,5,10.. eu já perdi as contas...- da moda. Super-hiper-mega-moderno, esse assessório tão comum àquela geração, conferia à sua dona um ar natural, corriqueiro, de menina descolada. Até ai, tudo normal.

O ônibus segue o seu destino normal até que, alguns pontos à frente, adentra a pessoa mais surpreendente que conheci naquele dia.

Uma senhorinha, negra, de aparência humilde, vestida de forma simples, senta-se à minha frente. Algo de familiar em sua aparência me chamou a atenção: sua estatura mediana, sua pele ainda viscosa, apesar da idade - aparentava uns 70 anos - e os seus cabelos lindamente trançados, me recordavam minha tão querida avó, infelizmente já falecida. Passei a olhá-la, curiosa.

Sobre o seu colo ela alojava dois saquinhos, provavelmente cheios de documentos e remédios, bem característico das idosas: me desculpem se estiver incorreta...

Em certo momento da viagem, o ônibus fez uma curva brusca e ela pendeu para seu lado direito, onde estava outra senhora. Após a colisão, ela se desculpou e virou para a janela constrangida. Talvez, para se livrar da vergonha, ela se pôs a abrir um dos saquinhos sobre seu colo. Eis, que nesse instante, ela resgata do interior do saco um objeto, pelo menos para mim, inimaginado: um radinho de pilhas!!

Mas engana-se quem pensou “Ah! Um radinho?!”, pois aquele não era - e nem seria, jamais, dadas as circunstâncias - um radinho qualquer. Aquele tinha em lugar do tradicional fone, um headphone (isso mesmo!!), daqueles enormes, rosinhas, como os que vêm acoplados nos gravadores infantis.

Nossa!! Pra mim aquela era uma visão surreal e era simplesmente fantástica!! Aquela avozinha tinha uma versão “retrô” do MP da minha vizinha. E ela parecia tão satisfeita com seu uso quanto a adolescente ao seu lado, talvez até mais. Digo mais, porque sorria ao sintonizar a estação do seu gosto e porque se embalava ao som da melodia.

Por certo, a qualquer outra pessoa dentro daquele ônibus, aquela era apenas mais uma das milhares de idosas que, assim como eu, entram e saem de ônibus lotados.

Entretanto, para mim, ela foi uma fonte de energia boa, um anjo bom que me transmitiu alegria e me fez perceber que para nos sentir em paz, precisamos apenas de leveza e simplicidade de uma criança.

Mais que isso, aquela mulher simples e seu radinho “show de bola” me fizeram perceber que o valor da vida está em ser feliz com o que se tem: seja com os objetos ultramodernos, seja com os mais antigos, mesmo os ditos démodé. Me fez perceber que o essencial é sorrir após ouvir aquela música gostosa que nos transfere a mundos tão lindos que nos esquecemos, até mesmo, do calor dentro do ônibus lotado.


Nós...



PRETO... cor... tom de pele... escuro... lindo... e preto... Preto, sim, mas não qualquer preto... PRETO, assim em maiúsculas e bem marcadas letras... Lindo... Encantador... Profundo... Assim como seus olhos – também negros – e seu sorriso... Nossa!! Que sorriso... Belo... Alvo... Gostoso... e tão espontâneo que me fascinou à primeira vista...



BRANCO... Alvo... Luz. Imensidão. Eu, branca como o branco... Claro... Sim, claro, não pálido. BRANCO, também maiúsculo como devem ser todos os brancos: o branco das nuvens – puro e suave; e, o branco da claridade – que faz oposição à escuridão (preto e branco assim como eu e você...)... Sobretudo, o branco da paz: aquela que inspiras e transmites ao me tocar com a tua pele preta, numa sintonia tão perfeita quanto os acordes da mais bela canção...

Amo... Amo-te... Amo te amar... Amo você... Amo saber que existe, mesmo longe... pois, em breve o terei perto... Amo o contraste das peles... a tua preta e a minha branca... essa mistura afro-franco-mundo-baianês que culmina em um arco-íris mágico de suores e sabores inigualáveis...

Sinto... E me sinto... Me sinto leve... Bem... Viva... Alegre... Amada... E mulher... Sim, mulher... Não a menina-mulher que ainda sou: MULHER, mesmo!! Linda... única... sensual... Atraente... Amada... Gostosa... E satisfeita – por que, também isso você me dá: SATISFAÇÃO!! Não apenas lasciva - igualmente esta, que renova, eleva extasia e propaga vida!! – todavia, aquela, intelectual, da qual me aproprio em contato com seu eu tão fértil... a me regozijar...

Quero... Quero mais... Quero tudo... Quero muito... Quero você... Mas quero você lânguido... Fugaz... Efêmero... Mas te quero mais ainda, pleno... Preto... Rijo... Suado... Em mim... Dentro de mim... Encima de mim... Pra mim...

Desejo... desejo seu corpo... seu rosto... você... sua boca... sua pele... seu sorriso... seu encanto... e seu feitiço... Ah! Ébano... Morfeu africano que todas as noites furta meu sono e me aprisiona ante a sua visão... Desejo que me roube... me seqüestre... e me conduza ao seu reino.. lá eu serei sua serva... sua ama... sua amada... então, me amas...


quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Por trás da fé



Donos de estabelecimentos comerciais, localizados ao redor da Basílica do Senhor do Bonfim, denunciam a concorrência desleal, obscura e por vezes violenta dos ambulantes ou “fiteiros”. Todos os dias, um dos símbolos da religiosidade baiana, a “fitinha”, tem sido motivo de práticas abusivas nos preços de venda.



Na colina do Bonfim a concorrência entre ambulantes e comerciantes chega ser desleal.


Donos de estabelecimentos comerciais, localizados ao redor da Basílica do Senhor do Bonfim, denunciam a concorrência desleal, obscura e por vezes violenta dos ambulantes ou “fiteiros”. Todos os dias, um dos símbolos da religiosidade baiana, a “fitinha”, tem sido motivo de práticas abusivas nos preços de venda.

“Comecei vendendo lanches e passei a comercializar artigos religiosos devido à rentabilidade e ao aumento dos fieis e turistas” relata Manoel Picanço, dono de estabelecimento comercial desde 1958. Há 20 anos vendendo artigos religiosos, o comerciante diz que não há denúncias públicas dessa prática ilegal por medo de represália e violência. “A venda é desleal e a abordagem espanta os fieis e os turistas. Além do mais, não posso pagar seguranças particulares então, melhor o pouco que ainda nos resta”. Devido à propagação da Festa do Bonfim, que gerou grande aumento na concorrência, vários comerciantes temem fechar seus estabelecimentos.

Como não há um controle no ato da venda, fica notória também a briga entre os próprios ambulantes. Embora os mesmos sejam cadastrados, organizados, possuindo inclusive, cursos de vendas e atendimento ao público, não é o que se vê. A diferença pode ser vista pelos turistas que são abordados desde a subida da colina até as escadarias da igreja. A unidade da fitinha chega a custar cerca de R$ 0, 50, enquanto que, logo ao lado, lojas comerciais exibem placas enormes com os dizeres: 32 fitinhas por R$1,00.

O policiamento precário para um local com grande potencial turístico, deixa mais exposto esta condição. O soldado Antonio Carlos, do módulo da 17ª
CIPM, diz que existe muita violência com o turista e assaltos, principalmente aos domingos, quando cai o número de frequentadores nas redondezas. Diariamente no local encontram-se apenas dois policias militares, que se dividem na ronda entre a própria igreja e a seus arredores.

A Igreja do Senhor do Bonfim foi inaugurada em 24 de Junho de 1754 e, ainda hoje, mantem seu valor histórico e original: um verdadeiro monumento cultural e de fé. A Basílica tem vida própria. Segundo Tiago Souza, 21, há três anos trabalhando como ajudante na Igreja “a igreja investe no turismo, recebendo a ajuda do Governo para restauração e liberação da imagem, mas, o foco e atrair mais fieis”.

Este quadro mostra uma contradição, quando se fala em turismo religioso: de um lado está um mercado promissor, com a Bahia ocupando o segundo maior pólo turístico do Brasil e um dos mais importantes do mundo, e neste contexto a Igreja do Bonfim contribui significativamente, sendo o Templo mais visitado em toda Cidade de Salvador chegando a ganhar o premio Top Of. Mind/97. Do outro, uma estrutura totalmente decadente, necessitando de maior atenção por parte das autoridades competentes, sejam estas públicas ou privadas.

Mais um Click


Evite assaltos com as dicas da Secretaria de Segurança Pública de Salvador





quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Divas, sucesso e retorno: Whitney Houston lança CD após 7 anos e Beyoncé faz show com Ivete em 2010.


Beyoncé e Ivete em Salvador: parceria de sucesso

A pop-star americana Beyoncé vai apresentar na capital baiana no dia 10 de fevereiro, no Estádio de Pituaçu, na Avenida Paralela, o último show em

da turnê mundial "I Am a Tour". Também, já está
também praticamente confirmada a participação da cantora no trio elétrico de Ivete Sangalo durante o carnaval de 2010. Pra quem pode
, viu?


Veja no
Ibahia a programação de Beyoncé no Brasil:


E mais, a volta de Whitney Houston causou comoção. Seu novo disco, "I Look To You" - o 6º de carreira - entrou diretamente no número 1 da paradas da Billboard. A diva de 46 anos lança este álbum de inéditas após um limbo criativo de sete anos, sem a participação de Bobby Brown - Whitney se separou do cantor em abril de 2007, após
15 anos de união. O álbum começou a ser pensado em 2006 e foi produzido durante mais de dois anos. Algumas críticas apontam diretamente para sua voz, que após mais de uma década de drogas e excessos mudou, está rasgada. Há participações como as de Alicia Keys (uma de suas discípulas que contribui com a música Million Dollar Bill), e de R. Kelly, em Salute.

As informações são do Jornal
A Tarde.





sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Rio vence e cediará Olimpíadas em 2016


Agora, é oficial: o Rio de Janeiro será a sede das Olimpíadas de 2016. A escolha anunciada hoje (02/10) pelo Comitê Olímpico Internacional em Copenhague, na Dinamarca. A cidade foi eleita em um páreo duro contra Chicago, Madri e Tóquio. As cidades norte-americana e japonesa foram eliminadas nas primeiras duas votações. Com o resultado entre Rio e Madri, os cariocas que estão em Copacabana desde cedo comemoraram a escolha do COI com muita festa.



O Brasil tem, agora, sete anos pela frente para corrigir os problemas apontados pela comissão (violência, transporte, entre outros) e aperfeiçoar as estruturas já apresentadas no planejamento olímpico carioca.

O presidente Lula, que foi à capital da Dinamarca acompanhar a votação, disse que uma Olimpíada no Rio corrigiria um 'desequilíbrio': “Essa candidatura não é só nossa. É também de um continente com quase 400 milhões de homens e mulheres e cerca de 180 milhões de jovens. Um continente que nunca sediou os Jogos Olímpicos. Está na hora de corrigir esse desequilíbrio”.

De fato, são muitas gerações que estavam esperando há muito que isso acontecesse. Até o jogador Oscar (basquete) se emocionou ao comentar a vitória: “com certeza todo atleta se orgulha desse fato”, conta emocionado.

AMÉRICA DO SUL TAMBÉM LEVA

No discurso de Carlos Artur Nuzman, presidente do Comitê Rio-2016, foram exibidas imagens de práticas esportivas no país e uma do presidente Lula com os principais chefes de Estados do mundo. Foi mostrado ainda um gráfico lembrando que a América do Sul nunca recebeu uma edição dos jogos Olímpicos, ao contrario das demais continentes.

Pela primeira vez, o Brasil terá uma Olimpíada. São muitas gerações que estavam esperando há muito que isso acontecesse. Momento histórico, o Rio de Janeiro é anunciada como cidade-sede das Olimpíadas em 2016. Primeira vez também


Acompanhe todo andamento no site da Organização.


domingo, 27 de setembro de 2009

II Parada Gay da Cidade-Baixa


Aconteceu hoje (28)a I Parada da diversidade - II Parada gay da Cidade de Baixa. O evento, que teve a promoção da Pro Homo – Associação de Defesa e Proteção dos direitos de Homossexuais, foi iniciado por volta de 15h.

Com o objetivo de combater o preconceito contra os homossexuais, a festa teve como madrinha a Vereadora Léocrete do Brasil junto à banda Saiddy Bamba que se apresentaram em um trio elétrico. Além do grupo, um DJ animou os presentes com musica eletrônica acompanhada de longe por diversas pessoas que dançavam em outro trio.

Os eventos que marcam a luta pela diversidade sexual este ano já realizaram várias paradas gay em Salvador. Aconteceram no Engenho Velho de Brotas, em Paripe e também nas ruas do centro da cidade.



DESCOMPASSO

Apesar do grande número de policiais que monitoravam o evento, diversos furtos podem se percebidos ao longo do trajeto. A combinação de muitas pessoas e bebida alcoólica rendeu ainda algumas brigas.


terça-feira, 22 de setembro de 2009

Salvador não tem Dia Mundial Sem Carros

Chris Sacramento

Os soteropolitanos não aderiram ao movimento do Greenpeace, que
sugere que as pessoas deixem os veículos nas garagens. Mas, na capital
baiana, muitos motoristas preferiram seguir a rotina e
ir para o trabalho com seu veiculo. Nas principais vias,
o fluxo de automóveis foi intenso, como sempre ocorre.


A ação propõe ainda que os proprietários de veículos mudem seus hábitos e façam revisões periódicas no automóvel, não comprem utilitários, dêem preferência a combustíveis como álcool e biodiesel e organizem caronas para diminuir o número de veículos circulando nas ruas.

O movimento acontece nesta terça-feira (22) para
destacar a importância dos veículos no aquecimento
global. Além de Salvador, Recife, São Paulo, Rio de
Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Manaus e
Brasília estão realizando ações de conscientização
com vagas vivas.




Ação – Alguns integrantes do Greenpeace ocuparam
pacificamente espaços nas ruas que serviriam de
estacionamento para carros. O local foi usado nas
atividades com a população. Em Salvador, o Greenpeace
montou uma bibioteca com pufes e almofadas, onde as
pessoas podem ler sobre meio ambiente.

Veja implicações da ação no transporte de Salvador.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Um dia no paraíso: AMOREIRA...






"Na ilha Grande, Amoreira, Barra do Gil..."



Quando ouvi esse trecho da música "Na Ilha Grande"
de Brown e Vevé Calasans, começou em mim uma
agonienta curiosidade: afinal, onde fica este
paraído tão cantado pela Timbalada??

Eis que anos após ouvi-la, finalmente conheçi
tal recanto de calmaria e aconhego. Um espetáculo
de lugar, super bonito, tranquilo - menos na alta
estação, claro! - e com tantas belezas que um
final de semana foi pouco... Resultado: aluguei
uma casa até o final do verão, que é pra ver se
até lá eu me canso de acordar com a brisa do mar
e o som que vem do bater das ondas sobre as pedras
abaixo da minha janela....

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Os calcanhares-de-aquiles

São inúmeras as dificuldades enfrentadas pelos estudantes de Jornalismo ou mesmo dos focas nas redações de todo o mundo. A inicial mão-de-obra barata, não recebe quaisquer investimentos no ato da efetivação. Toda a qualidade no trabalho pode deformar-se, sobretudo, pelos insistentes erros que seriam corrigidos caso houvesse suporte aos novos profissionais: tecnológico, pessoal, ideológico, etc. Na contrapartida, cabe à cada um, em particular, a decidir que posição vai ocupar dentro de uma redação – seja ela uma plataforma virtual, multimídia ou “tradicional”.




O resultado da escolha pode se benéfico ou maléfico. No entanto, estes últimos tendem a sobressair-se deixando em evidência cada vez mais modelos de (im)profissionais tidos por escritores RASOS, SUPERFICIAIS e que produzem (e produzirão) eternamente coisas sem sentido; outras vezes, estes mesmos tornam-se INEXATOS, IMPRECISOS, pois, lhes falta apuração para incutir credibilidade às fontes e, implicadamente, às noticias.

Por ora, os que não se dedicarem ao crescimento, à melhoria das suas atividades poderão optar por se tornarem TENDENCIOSOS a dizer sim e não para sempre. Por conta de fatores que nos escapam (seja o famoso Q.I – quem indica; seja por interesses, os mais variados), há os que possam se utilizar do seu “PODER” para tornar-se INTOCÁVEIS, verdadeiros Deuses do jornalismo – que nunca erram e não aceitam criticas à quaisquer feitos seus e/ou suas catastróficas consequências que por ventura hão de surgir: e sempre surgem...

Todos os males que assolam o fazer jornalístico contemporâneo podem, devem e teem se bandiado para a uma das mais fétidas faces desse fazer tão discutido: o sensacionalismo. Tais estirpes de faladores “SENSACIONALISTAS” se vendem por questões de todos os interesses, querem estar onde está o lucro ou vantagem. Se assemelham mais à bobos da cortes travestidos da nociva busca por “merecido” reconhecimento.

Outra raça ruim em que pode-se caricaturar os Jornalistas são os de essência exclusivamente mercadológica: INTERESSEIROS ou “CAPITALISTAS” por essência – que só pensam no lucro acima de qualquer coisa. Pra eles não há analise de mercado, pesquisa de audiência ou ibope, ou satisfação do cliente que direcione suas atividades se estas, não lhes trouxerem la plata ahora.

Faço minha escolha a cada minuto, a cada palavra que absorvo e que transcrevo em meus textos. Sou onipotente neste quesito. Posso dizer sim ou não a todas as opções que me forem apresentadas: se eu quiser... Não acredito na impossibilidade do retrocesso mas sim, na condicionalidade deste. Se eu for, se eu quiser, se eu fizer...

Faça! Façamos algo para salvar uma digna apresentação deste nosso objetivo: JORNALISMO. Se há uma “receita” esta, se baseia na produção de periódicos – os mais variados - com informação de qualidade e credibilidade, sem a busca do lucro imediato e a qualquer custo. Outra seta aponta para a conexão, a conversão necessária das mídias, priorizando não apenas a rapidez – que carrega consigo uma enorme carga de erros pela pressa na apuração – mas, e, sobretudo, noticias bem apuradas e, consequentemente mais bem escritas. Por fim, que estas, possam apresentar altos níveis de satisfação nos receptores – ponto alto da informação.

Mais noticias relacionadas, ver materias do Observatorio e Fenaj



sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Escreva o resumo do post aqui. Escreva a continuação do post aqui.

Paciência...

Desde 1981, ano em que gravou seu primeiro LP, Baque Solto – que infelizmente não teve grande repercussão na época -, Lenine já mostrava pra o que veio.

Integrou algumas bandas de rock na capital pernambucana do anos 70.Mais foi só em na década seguinte, já morando no Rio de Janeiro, que ele deu o primeiro passo de maior importância em sua carreira participando do festival MPB 81, da TV Globo, com a composição “Prova De Fogo”.

Após algumas participações não muito bem-sucedidas nessas e outras bandas de rock, Lenine se retirou da mídia em 1985, só voltando em 1993, com o disco Olho de Peixe, dividido com o percussionista Marcos Suzano. Graças a esse álbum e ao fato de algumas músicas suas terem sido gravadas grandes artistas nacionais - Elba Ramalho, Margareth Menezes, Fernanda Abreu e Sergio Mendes – o artista fica reconhecido, em meados da década de 90, como uma das promessas da nova MPB, chegando enfim, ao seu primeiro disco solo em 1997: O Dia em que Faremos Contato.

A mistura de música eletrônica, samba e ritmos nordestinos e com o qual conseguiu seu primeiro grande sucesso sozinho, “Hoje eu Quero Sair Só”, foi repetido e, em 1999, lança Na Pressão. A dobradinha sonora apresentou ao sucesso músicas como “Alzira e a Torre”, “Relampiano” e “Paciência” com o qual excursionou com sucesso pelo Brasil e exterior (especialmente Europa).

Seu interesse pela MPB foi gradativo e minucioso: Lenine se apega em especial, por aquela música cheia de sofisticação, detalhes e energia feita por Gil e Milton Nascimento. Esse fato fica óbvio em “Paciência” uma vez que nunca ouve pressa para um cantor que demorou um pouco mas, passou a trilha brilhantemente sua carreira.


Letra



quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Era terça-feira mas, bem que podia ser sexta. Tinha cara de sexta. Até o ar era de sexta. Inclusive, o meu cansaço era típico de uma sexta-feira...

Acordei mais cedo do que de costume naquela terça (que mais tinha cara de sexta e bem que podia ser...). Tinha muitas coisas para fazer, pouco tempo disponível, cansaço sobrando e, pra completar, meu corpo se negava a me ajudar nessa árdua tarefa que é se levantar. Brigas e descontentos com Morfeu à parte, levantei e iniciei meu longo dia.





Como já estava encima da hora, pra variar, um cafezinho corrido, óculos escuros pra disfarçar as enormes olheiras que teimavam em sobressair àquela altura, corri pra não perder o ônibus – era só o que me faltava...

Ônibus lotado. Correria e mais ônibus lotado. Passo na ótica pra buscar meus óculos que, enfim, haviam ficado prontos após mais de uma semana depois do esperado. Médico, pra verificar se o grau dos benditos óculos estava correto – sabe-se lá do que são capazes muitas pessoas reunidas numa mesma sala, conversando? Poderiam fazer os meus óculos com o grau de outra pessoa, isso bem que podia! Uffa... Depois, mais ônibus lotado novamente.

Novamente atrasada (que é pra não perder o costume...), me pego a lembrar que ainda não havia lanchado e tinha que estar no trabalho às 13h: já eram 12:40 e eu estava há, pelo menos, 40 minutos de ônibus do meu trabalho. Outro ônibus lotado – não sei de onde é que sai tanta gente porque quase não se pega mais ônibus vazios em Salvador! -, fome e o cansaço que se acumula ainda mais... E, ainda, falta muito para que possa, enfim, me deitar um pouco.

Chego ao trabalho às 13:20 – um record – e engulo qualquer coisa comprada às pressas pela rua. As conversas descontraídas com os colegas do estágio até me fazem esquecer que ainda é terça-feira! Uma amiga consegue me “convencer” a dividir com ela uma belíssima torta de chocolate com recheio de trufas e morango (ham, ham...que delícia...): ali, sim, pude esquecer completamente que era terça-feira.

Graças a Deus, chega às 17h e já podemos ir – para a faculdade, ainda... Novamente ônibus lotado – dessa vez dá até pra entender porque ele é sempre lotado: é da prefeitura e nós não pagamos o transporte! Grudadinhos uns nos outros, chegamos à Estação Pirajá: a mãe parideira de todos os ônibus lotados de Salvador, com direito a bônus – muitas filas enormes... Barra 1, cheio, pra descontrair. Dá até pra negociar: um pacote de salgadinho, antes vendido à R$ 1,00, sai por R$0,50 – porque levo dois. Ah! Novo record: foi o Bruno quem pagou...

Na faculdade, primeira aula de jornalismo digital: muitos www, web jornalismo, características do jornalismo digital, banho quente, minha cama cheirosinha, sopa... eita, cochilei... esse papel é de Mari e eu acabo de roubar...Enfim, o intervalo. Meu Pai, como gostaria de cabular essa aula, me fazer de desentendida, não levar em conta sua importância e ir pra casa... Mas, fico.

No retorno, o professor conseguiu se superar e me manteve mais “interessada” no assunto. Pelo menos eu achei. Conversamos mais e a aula fluiu bem melhor. Entretanto, ainda tinha o peso da terça-feira. Uhuuuuu!! Final da aula. Correria de novo pra não perder o ônibus – eita vida boa!! Por um novo milagre, meu ônibus chega no horário e, enfim, estou indo pra casa: são 22h e meu dia começou às 6.

O cobrador é um velho amigo e ficamos conversando sobre bobagens. É bom pra passar o tempo e distrair até próximo de casa. Mas, eis que surge a última do dia: um homem passa o torniquete do ônibus e, só depois, avisa que está com uma cédula de R$ 50,00. Fiquei motinha de pena do meu amigo cobrador porque ele não tinha troco pra dar ao rapaz – se é que pode se chamar assim uma criatura horrenda, que parecia ter uns 1,85, 150 quilos, a barba por fazer, um bafo de cachaça que chegava antes dele uns 2 metros e que só me lembrava o homem das cavernas.

Depois de uns 20 minutos ele levantou e veio pedir o troco e meu amigo deu R$40,00 em papel e R$7,80 em moedas. E o troglodita começou o maior escândalo no ônibus, gritando pornografias e todo ofendido ao dizer que aquilo era um “absurdo”, que ele merecia mais respeito e não receberia toda aquela moeda não. Ele queria seu troco dignamente, assim “como ele”. Imagina a cara de pau?! Fiquei com uma vontade de voltar à pré-história e dar com um daqueles tacapes na cabeça daquele idiota. E ainda exigia “seus direitos de cidadão”, como pode? Coisas do nosso Brasil, brasileiro...

Enfim, chegou o meu ponto e não vi o final daquela cena grotesca, pra dizer o mínimo. Mas, dali tirei dois exemplos da importância da comunicação: 01) avise antes quando tiver dinheiro inteiro para o cobrador não te encher de moedas; 2) homo sapiens no comunicaris.